4 passeios para curtir os animais na África do Sul

A alta do dólar nos últimos anos freou um pouco a saída dos brasileiros para o exterior. Alguns destinos, contudo, saíram ganhando, dentre eles, a África do Sul. Somente em 2014, o Brasil foi o país que mais enviou estudantes: 1.527, segundo a EduSA, associação de escolas de inglês local.

Pensando nisso, o Dubbi, plataforma colaborativa de viajantes, dá dicas de passeios para fazer com animais àqueles que estão planejando uma viagem para lá.

Hartbeespoort

Imagine levantar e dar de cara com uma zebra? Parece um sonho, mas isso é possível no Glen Afric Country Lodge, em Hartbeespoort, cidade ao norte de Joanesburgo. Ok, não é na porta do seu quarto, mas é quase lá, pois os passeios são feitos na área verde do lugar, onde são encontrados, soltos, girafas, elefantes, búfalos, zebra, macacos. Presos, estão leões, leopardos, guepardos. Trata-se de uma pousada com uma ótima estrutura, segundo a viajante Gabriela Soares. Não só no Glen Afric, mas na redondeza são vários os locais a fazerem o mesmo. “São animais resgatados em situações difíceis, que passam a ser bem tratados”, afirma. Aos finais de semana, aproveite a interação com os elefantes.

Safáris

Se a intenção é fazer safári, são dois os mais indicados. Um é o Parque Nacional Pilanesberg, a 200 km de Joanesburgo. O lugar fica em uma área de transição entre o deserto do Kalahari e a savana de Lowveld, o que proporciona uma variedade de vegetações e quase 8.000 pássaros, mamíferos, répteis e anfíbios. O segundo é o Kruger National Park, maior parque da África do Sul, com 19 mil km², que atrai 1 milhão de visitantes por ano. Por lá são vistos girafas, antílopes, veados, chitas, hienas, crocodilos, hipopótamos, elefantes, leões, búfalos, leopardos, guepardos, zebras, macacos e vários outros animais. Ambos são reservas “Big Five”, ou seja, possuem os animais mais temidos: leão, elefante africano, búfalo africano, leopardo e rinoceronte.

Turismo voluntário

Também conhecido como “volunturismo”. E a África do Sul domina esse segmento entre os brasileiros, com 80% da procura. É uma experiência que reúne três características: aprender o idioma estrangeiro, ter contato com a população local e colocar no currículo o trabalho fora do país. Os preços do trabalho voluntário no exterior costumam ser mais em conta, pois alimentação e hospedagem geralmente estão incluídos no pacote.

Na África do Sul, são comuns duas modalidades: uma, de ajudar na preservação de animais; outra, de cuidar de crianças desamparadas.

Conexão

A África do Sul muitas vezes é conexão em viagens para a Ásia. Vai ficar 13 horas no aeroporto de Joanesburgo e não sabe o que fazer? Não fique no aeroporto, é possível aproveitar um pouco do país. Opte por um passeio certeiro. O viajante Vitor Boccio, de São Paulo, recomenda uma visita ao Klipriviersberg Municipal Nature Reserve nesse intervalo.

Calcule uma hora no aeroporto, uma hora de deslocamento do aeroporto até o local, e mais uma hora na volta. São três horas. E mais duas horas de antecedência para o voo. Sobram oito horas, tempo mais do que suficiente para aproveitar com calma o parque. São 150 espécies de pássaros, 600 espécies de vegetação, além de animais típicos da fauna sul-africana, como antílopes e zebras. Se tiver pique, faça uma das trilhas guiadas.

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