Famoso letreiro em Los Angeles é alterado para exaltar a maconha

O icônico letreiro de Hollywood no topo de uma colina em Los Angeles foi alterado no domingo para exaltar a maconha.

Moradores acordaram no domingo e viram o sinal “Hollyweed” no letreiro branco do Monte Lee, em Los Angeles, onde as letras brancas de “Hollywood” foram colocadas em 1923. “Weed” é uma das formas de se referir à planta da maconha em inglês.

Famoso letreiro de Los Angeles foi alterado para HollyweedFamoso letreiro de Los Angeles foi alterado para Hollyweed

Créditos: Brian Brown/Reuters

Famoso letreiro de Los Angeles foi alterado para “Hollyweed”

Câmeras de vigilância capturaram imagens de uma pessoa vestida de preto por volta das 3h da manhã (horário local), a qual a polícia acredita que tenha feito a mudança, informou o sargento Robert Payan, do Departamento de Polícia de Los Angeles, em uma entrevista por telefone.

Uma lona foi colocado sobre parte as duas letras “O”, afim de fazê-las parecer com um “E”. Guardas ambientais foram incumbidos de removê-las, disse Payan.

Não há suspeitos, mas a pessoa, se identificada, pode ser acusada de invasão de propriedade sem agravantes, disse ele.

Um referendo para legalizar o uso recreacional de maconha para adultos foi aprovado com facilidade por eleitores da Califórnia em 8 de novembro, abrindo o Estado mais populoso dos EUA para o mercado comercial de cannabis, embora a droga continue sendo ilegal sob a lei federal norte-americana.

O rapper Snoop Dogg, um notório consumidor de cannabis, tuitou uma foto do letreiro alterado no domingo e disse: “#hollyweed – é de lá que eu recebo meu correio. #merryjane”.

O letreiro de Hollywood é um local popular para turistas e trilheiros, que costumam ir até la para tirar fotos, apesar da presença de uma cerca que dificulta o acesso ao local.

O sinal, que originalmente lia “Hollywoodland”, foi criado para promover um desenvolvimento imobiliário residencial. As últimas letras se deterioraram no fim dos anos 1940, e parte do que restou foi restaurada em 1978.

Por Kevork Djansezian, da Reuters