Vinhos de Lisboa poupam 15% nos selos de garantia – Jornal de Negócios

Os selos de garantia são a prova, em forma de um dístico que integra o rótulo da vestimenta da garrafa, que atesta que aquele vinho foi provado, examinado e medido laboratorialmente pela CVR, que é de qualidade e está apto ao consumo. Em 2016, esta entidade com sede em Torres Vedras emitiu 36 milhões de selos, mais 13% do que no anterior, o que significa que os produtores da região colocaram cerca de 27 milhões de litros de vinho no mercado.

 

Vasco d’Avillez, que gere um orçamento acima de um milhão de euros para promoção e divulgação dos designados Vinhos de Lisboa, acrescentou que baixou também as taxas e o custo dos selos para os vinhos com Denominação de Origem Controlada (DOC), que têm um valor acrescentado no mercado, equiparando-o ao dos produtos vínicos com Identificação Geográfica de Lisboa (IG’s).

 

O presidente da CVR Lisboa explicou que procura assim “incentivar o crescimento e fomentar a apresentação ao mercado” das nove denominações de origem da região: Alenquer, Arruda, Bucelas, Carcavelos, Colares, Encostas d’Aire, Lourinhã, Óbidos e Torres Vedras.

 

No ano passado, perto de 70% do vinho produzido nesta região foi comercializado nos mercados internacionais, com destaque para os países nórdicos, para o Brasil, Estados Unidos, Benelux, Rússia, China e Angola. No plano interno, a Comissão quer apostar no enoturismo, relançar as Rotas dos Vinhos de Lisboa e abrir a primeira loja no Mercado da Ribeira, em parceria com a autarquia liderada por Fernando Medina.