Enoturismo tem crescimento em Lisboa | – Embarque na viagem
As vindimas são um ponto alto do turismo ligado ao vinho e atraem cada vez mais viajantes, nacionais e estrangeiros, que procuram experiências ligadas ao enoturismo
Segundo dados de um estudo elaborado para a Associação das Rotas do Vinho de Portugal, as unidades de enoturismo receberam 2,2 milhões de visitantes em 2016, um número que representa cerca de 10% do total de turistas registrados no ano passado em Portugal. Na Região de Lisboa, as vindimas estão sempre associadas às festas do vinho, o que impacta positivamente a restauração e a hotelaria da cidade.
Atualmente, segundo Vasco d’Alvillez, presidente da CVR – Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa, “há uma sinergia muito grande entre os vinhos e o turismo. Temos a percepção clara de que a interação é tão grande que, nesta fase, o turismo impulsiona os vinhos e os vinhos atraem turistas”, afirma.
Quem quiser explorar a infinidade de vinhos produzidos na região de Lisboa, tem que visitar a Península de Setúbal, composta por Montijo, Palmela e Setubal. A viticultura, na região, tem evoluído de forma considerável nos últimos anos, proporcionando aos viticultores a obtenção de uvas de melhor qualidade, com produções economicamente viáveis, ambientalmente sustentáveis e que permitem a obtenção de vinhos com singular relação qualidade/preço.
Seguindo na rota dos vinhos, há um legado vitivinícola que não pode ser esquecido, Colares, reclinada sobre duas colinas da Serra de Sintra, a região é demarcada desde 1908. Alí, é produzido o famoso Vinho de Colares de sabor aveludado e tom rubi. As vinhas de Colares têm características muito próprias, devido à proximidade do mar e ventos marítimos muito fortes.
O Vinho de Carcavelos, de renome internacional e tradição secular, detêm qualidades reconhecidas e confirmadas, durante o reinado de D. José I e sob forte influência do 1º Conde de Oeiras e Marquês de Pombal, o vinho conheceu o seu maior apogeu.
É conhecido como um vinho bem marcado pelas características naturais da região: terrenos calcários de declives voltados para sul, com temperaturas amenas e ventos de norte que diminuem a umidade marítima.