‘Douro TGV’ premiou sete vinhos – A Voz de Trás-os
As expectativas estavam altas, perante os nomes eleitos para partilhar experiências e ajudar a dinamizar estas vertentes no Douro. Os objetivos foram cumpridos e o resultado está à vista. São vários os oradores que continuam a ser contactados por quem esteve na plateia. A americana Sheree Mitchell, que tem uma empresa de promoção de enoturismo de luxo, está ainda “retida” no Douro, a conhecer projetos a convite dos proprietários e instituições. Estão também a ser discutidas novas possibilidades face àquele que foi o tema central do dia dedicado à Gastronomia, o azeite.
O ‘Douro TGV’ abrandou na sexta-feira, com a entrega dos prémios aos vencedores do ‘Concurso de Vinhos Douro TGV’, que decorreu durante a Mostra de Vinhos e Sabores. De acordo com os resultados apurados, foram galardoados três brancos da região duriense, num universo de 38 néctares, e quatro tintos em 45 amostras, um dos quais é do Alentejo.
Na lista dos vinhos brancos, foram distinguidos o ‘Quinta das Corriças Colheita Selecionada branco 2015’, da Sociedade Agrícola Quinta das Corriças (Vale de Salgueiro, Mirandela); o ‘Quinta de Castelares Reserva branco 2016’, da Casa Agrícola Manuel Joaquim Caldeira (Freixo de Espada à Cinta); e o ‘Mont’Alegre Reserva branco 2016’, da FGWines, empresa do enólogo Francisco Gonçalves (Montalegre).
No quadro dos tintos, os valores mais altos foram conquistados pelo ‘Alta Pontuação tinto 2014’, da Alta Pontuação (Mateus, Vila Real); o ‘Monte do Desespero tinto 2014’, do Monte das Serras (Reguengos de Monsaraz, Évora); o ‘Quinta dos Lagares VV44 tinto 2014’, da Quinta dos Lagares (Alijó, Pinhão); e o ‘Quinta dos Nogueirões Reserva tinto 2014’, da Quinta dos Nogueirões (São João da Pesqueira).
O ‘Concurso de Vinhos Douro TGV’ teve Olga Martins, CEO da Lavradores de Feitoria, como diretora de prova, durante a qual as amostras inscritas foram analisadas com todo o rigor exigido por 30 jurados, todos enólogos, dois dos quais exercem esta profissão fora da região demarcada mais antiga do mundo.
Os membros do júri pontuaram cada referência vínica através de uma aplicação desenvolvida pela Outsmartis, Lda., startup de André Conde, que está a funcionar no Regia Douro Park, a entidade organizadora deste certame. O objetivo foi que cada chefe de mesa obtivesse, de imediato, os valores atribuídos. Ao mesmo tempo, a diretora de prova teve, a cada momento, uma perspetiva das pontuações por mesa e por vinho. No final, os jurados ficaram a conhecer quais os números correspondentes aos vinhos vencedores.