Um dos maiores desafios da vida moderna é alcançar a selfie e/ou foto “natural” perfeita para postar nas redes sociais e massagear o ego. Todos os dias milhões de Homo sapiens dedicam sua existência à concretização desse objetivo. Para isso foram desenvolvidos objetos de altíssima tecnologia que vão desde o pau de selfie a celulares que disparam com apenas uma piscadela ou um sorriso do usuário.
Tal evolução, juntamente com os padrões cada vez mais elevados impostos pelo Instagram e GoPro Hero 1, 2, 3, 360, 649, alteraram o eixo fotográfico da Terra. A situação é tão extrema que pedir à um desconhecido para fazer uma foto sua no ponto turístico é algo obsoleto, quiçá surrealista. Afinal, como ele vai fazer a foto direito? E o ângulo? E se não valorizar o meu lado bonito do rosto? E se cortar meu pé?
Créditos: Arquivo pessoal
Calçada dos Gigantes, Irlanda do Norte. O que ele valorizou? O ônibus verde e a excursão ao fundo
Pois bem, o que nos resta? Ou melhor? Quem nos resta? Sim, eles mesmo… os companheiros de viagem! Namoradas(os), maridos, mulheres, amigos e parentes que em sua inocência acharam que iam fazer uma viagem para relaxar. Ha-ha-ha…ledo engano, mal sabem eles das 1347 mil fotos que terão que bater “agora na parede”, “agora mergulhando”, “agora mostrando o sapato”, “agora de óculos” e assim sucessivamente.
Há porém uma boa porcentagem desses personagens que por falta de noção, habilidade e/ou vontade e/ou já estão de saco cheio de viajar contigo e/ou na próxima vez ficarão em casa assistindo Netflix com certeza…arruínam ca-da uma das suas fotos (pausa dramática). Dentre eles, o meu marido. Observem as fotos que eu tiro dele e como ele me retribui:
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Crédito da imagem: Arquivo pessoal
Piazza del Papolo, Roma. Cortou a praça “só um pouquinho”
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Crédito da imagem: Arquivo pessoal
Torre de Belém, Lisboa. Esperou o momento exato do “peraí tem um cabelo na minha cara” pra fazer a foto
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Crédito da imagem: Arquivo pessoal
Porto, Portugal. Não, não era pra ser um sapo na grama, era pra ser uma blogueira curtindo o #verao. Detalhe do dedo na lente
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Crédito da imagem: Arquivo pessoal
Wicklow, Irlanda. Cabelo na cara, o retorno
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Crédito da imagem: Arquivo pessoal
Cliffs of Moher, Irlanda. Ele: modelo, sorriso de princeso. Eu: primo Itt da Família Addams
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Crédito da imagem: Arquivo pessoal
Maragogi, Brasil. Ruim de foto até embaixo d’água.???? Sou EU ou uma arraia?
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Crédito da imagem: Arquivo pessoal
Florença, Itália. Escureceu minha cara “só um pouquinho”
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Crédito da imagem: Arquivo pessoal
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Piazza del Papolo, Roma. Cortou a praça “só um pouquinho”
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Crédito da imagem: Arquivo pessoal
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Torre de Belém, Lisboa. Esperou o momento exato do “peraí tem um cabelo na minha cara” pra fazer a foto
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Crédito da imagem: Arquivo pessoal
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Porto, Portugal. Não, não era pra ser um sapo na grama, era pra ser uma blogueira curtindo o #verao. Detalhe do dedo na lente
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Crédito da imagem: Arquivo pessoal
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Wicklow, Irlanda. Cabelo na cara, o retorno
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Crédito da imagem: Arquivo pessoal
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Cliffs of Moher, Irlanda. Ele: modelo, sorriso de princeso. Eu: primo Itt da Família Addams
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Crédito da imagem: Arquivo pessoal
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Maragogi, Brasil. Ruim de foto até embaixo d’água.???? Sou EU ou uma arraia?
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Crédito da imagem: Arquivo pessoal
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Florença, Itália. Escureceu minha cara “só um pouquinho”
Pra finalizar, uma foto que representa o que a gente espera quando diz “- Agora faz uma minha” e entrega a câmera e nosso voto de confiança para o indivíduo:
Créditos: Arquivo pessoal
Dublin, Irlanda. Uma pequena homenagem ao meu amigo Carlos que entende do paranauê das fotos e só cortou o meu pé porque eu cortei o dele primeiro e ele é um pouco vingativo
Se você compartilha dessa dor aproveite para deixar aqui sua indignação e expor o coleguinha.
Até a próxima!
Atualização: O marido já se comprometeu à tomar vergonha e me ajudar a fotografar como uma blogueira de viagem super famosa (que eu não sou…mas #quero).
Relato por Mari Neubra, do blog Trip Log