Azul fecha code-share com Ethiopian e Turkish
Com parcerias com a United e JetBlue, a Azul Linhas Aéreas afirmou que vai fechar mais uma parceria. Visando ampliar a conectividades para a Ásia, a companhia terá um code-share com a Ethiopian Airlines e a Turkish Airlines. Em relação à filiação a uma Aliança internacional, o presidente da empresa, John Rodgerson, afirmou que a companhia não tem planejamento para se unir a nenhuma das alianças. “Participar de um modelo desse não é interessante para a companhia. Estamos trabalhando para termos uma grande rede de parceiros sem que seja necessário nos filiarmos. Por isso o investimento em conexões para a Ásia via Ethiopian e Turkish”, afirmou.
Em relação à Tap, a companhia deve fechar um acordo comercial nos próximos seis meses. O presidente afirmou que o acordo definirá rotas em parceria, compartilhando custos e receitas.
FOCO NO NORTE E NORDESTE
Com o recente lançamento do voo entre Fort Lauderdale e Belém, a Azul afirmou que vai focar mais no desenvolvimento do Norte e Nordeste. De acordo com Abhi Shah, vice-presidente de Receitas da Azul, a companhia lançará novos voos entre Goiânia/Recife; Curitiba/Recife; Cuiabá/Belém. “Queremos criar mais conexões em Belém, principalmente por conta do novo voo para os Estados Unidos. Belém é um mini hub. Temos 20 voos diários. É mais do que as outras companhias, mas ainda tem muito espaço para crescer”, explicou o VP. Em relação a novas operações internacionais, Shah destacou que no momento a companhia vai continuar investindo no mercado doméstico.
O crescimento da malha segue acompanhado pela entrada doas aviões A320, no lugar dos Embraer 190, que ampliam em 60 assentos os lugares disponíveis em mesmas rotas. Segundo o presidente, a companhia vai terminar 2017 com 12 aviões do modelo A320. Em 2018, serão 20 aviões da Airbus.
OTIMISMO
Em evento junto à jornalistas na capital paulista, o presidente apresentou um grande otimismo em relação ao final do ano e prevê números positivos para 2018. “Vamos crescer”, pontuou o presidente que disse que a estabilização do câmbio e a contenção da inflação, somados à queda dos juros – que passaram de 14% para 7%. “As pessoas que tinham medo de perder o emprego hoje não têm mais. Assim, eles voltaram a gastar e a viajar”, finalizou.