Braztoa oficializa 7ª Turismo Week com foco no Nordeste

Forró e acarajé foram a combinação da noite. A Braztoa apresentou há pouco, em evento para o trade, a 7ª Turismo Week. A nova edição da campanha de ofertas de viagens terá pela primeira vez um protagonista brasileiro: o Nordeste. A campanha irá de 10 a 30 de agosto, sendo que na primeira semana, a associação abrirá espaço exclusivamente para o destino brasileiro. Nas duas restantes as vendas estarão voltadas também para outros destinos brasileiros e também internacionais.

Participam da Turismo Week Nordeste sete dos nove Estados da região: Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Piauí e Maranhão não quiseram participar. “O brasileiro tem cada vez mais desejo de conhecer o Nordeste”, destacou a presidente da Braztoa, Magda Nassar. “Nós tivemos a competência, posso dizer, de realizar um evento desse em um momento no qual o consumidor, devido ao câmbio da moeda, volta os seus olhos para o País”, complementou.

Segundo a presidente da CTI-NE, Jeanine Pires, esta ação não seria possível com o envolvimento dos secretários de Turismo de cada Estado. “Nós vamos trabalhar diretamente com o agente de viagens e o consumidor final”, comentou.

Segundo ela, cerca de 50% dos associados da Braztoa aderiram à campanha e já foram capacitados para a venda de um produto diferenciado. “Nós não queremos repetir o que já fizemos. Vamos ter novos produtos, novas rotas, roteiros combinados”, complementou ela. Ainda, as companhias aéreas Avianca, Gol e Tam se aliaram como parceiras do programa com “ofertas competitivas”.

O site da Turismo Week foi remodelado para abrigar as novas ofertas. “O endereço vai ter um apelo diferenciado, vamos trabalhar com segmentos de produtos para os mais diversos públicos, como família e aventura, por exemplo. É uma experiência intuitiva e sensorial”, disse a CEO da Braztoa, Monica Samia.

O POTENCIAL DA REGIÃO
De acordo com Magda, as seis edições anteriores da Turismo Week registraram R$ 600 milhões em vendas. A expectativa para o mercado brasileiro permanece em alta. “Os nossos operadores são responsáveis por um impacto total de R$ 6,3 bilhões”, disse, sendo que R$ 3,9 bilhões são por venda de pacotes e R$ 2,4 bilhões por meio de comércio e serviços no destino.