Como é navegar nas ‘cavernas de mármore’ na Patagônia chilena

 Por Heitor e Silvia Reali, do site Viramundo e Mundovirado

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 Cavernas nunca mais foram as mesmas depois que conhecemos as que emergem de um lago de águas turquesas, geladas, e translúcidas em Aysén

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O que não enfrentamos para nos aventurar no mistério das cavernas? Dessa vez, voamos até Santiago do Chile. Mais outro voo para descermos um pouco antes do finalzinho do nosso continente, em Balmaceda. Ali pegamos a Carretera Austral. Se nosso foco não fosse conhecer as Cavernas de Mármore, teríamos parado uma centena de vezes. A estrada não é chamada de mítica à toa: ao seu redor estão antigas estâncias de criação de ovelhas, lagos, montanhas, geleiras, rios, tudo à espera de um belo clique.

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Mas, como a melhor época para ver as Cavernas de Mármore é a partir de novembro, cuja luz é mágica, assim afirmam os aiseninos, fomos direto até Porto Tranquilo. O pequeno porto merece seu nome de batismo, e é dele que partem os pequenos barcos a motor. Mas, não se pode dizer o mesmo das águas! “Fossem elas mansas não teriam esculpido as rochas de mármore formando as cavernas”, atesta nosso barqueiro. Mas, a sorte estava ao nosso lado, e seguimos sem sobressaltos pelo lago de águas turquesas.

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A beleza da paisagem vista do lago é como um antecipar da visão que teremos logo adiante. As primeiras formações das cavernas surgem aos poucos nas rochas costeiras, mas o espetáculo está só começando. O fantástico aqui é uma obra de arte três em um. Explicamos. As rochas fazem parte do maior depósito de mármore do mundo –cinco milhões de toneladas. Elas se localizam dentro do Lago General Carrera, cujas águas são constantemente agitadas por ventos fortes. Esta união perfeita gerou formações únicas.

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Um enorme monólito surge e fica claro quanto a água e o vento desgastaram sua base e criaram furos e passagens. Logo em seguida surgem as mais belas cavernas com labirintos, túneis, arcos, e passagens estreitas por onde os mais aventureiros tentam percorrer a bordo de caiaques.

Vento e água poliram o mármore deixando à vista os extraordinários veios da pedra. Nos locais fora do alcance da água a textura é mais rústica e o contraste também surpreende. Ainda é pouco? Pois há algo capaz de maravilhar os mais exigentes artistas: é quando o vento dá uma trégua e a água vira um espelho, e na transparência podemos ver outras formações submersas.

As ‘Cavernas de Mármol’ são um dos mais belos monumentos naturais do mundo. Não acredita? Vai lá e depois nos conta se exageramos.

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Onde ficar
Hotel Loberias del Sur www.loberiasdelsur.cl

Quem organiza
www.tehuelchepatagoniatour.cl