Como escolher corretamente o seu seguro viagem

No nosso último post falamos sobre a resolução 315 da Susep, que contemplou o melhor de dois mundos (atendimento através da rede credenciada e também por “Livre Escolha”) e que em breve completará dois anos de implantação com sucesso.

Porém, pouco abordamos sobre os fatores devemos levar em consideração antes de escolher qual o limite de cobertura de um seguro viagem é o mais adequado.

A escolha do plano de seguro viagem está diretamente relacionada ao “destino” e ao “tempo de duração” da viagem, além do perfil do próprio viajante. Por exemplo, se a pessoa é saudável, vai fazer passeios comuns dentro de uma grande cidade (em que a oferta de serviços médicos é grande), por poucos dias, o viajante pode adquirir a cobertura média de um seguro viagem.

Porém, se a ideia é fazer uma viagem para um destino distante ou isolado, e que existem mais riscos de acidente durante determinado passeio, é recomendável que o turista adquira um seguro viagem de maior cobertura. A razão é simples: quanto maior o risco, maior deverá ser também a cobertura oferecida.

Anos atrás, por exemplo, houve um acidente durante um passeio de balão na Capadócia, na Turquia. Por conta do risco, o correto seria que cada um tivesse uma cobertura mais alta para despesas médicas (não quero aqui entrar no mérito se andar de balão oferece riscos ou não, apenas alertar para exposição ao risco). Afinal de contas, se alguém cai de um balão, a chance de internação e cirurgia é infinitamente maior, se comparado a alguém que está apenas passeando a pé por Nova Yorque ou Paris, por exemplo.

Nos Estados Unidos, se o turista tiver que ficar internado por uma semana, mesmo que ele não realize nenhuma cirurgia, o custo de internação e com exames irá chegar facilmente a 25 mil dólares. Por ser um valor considerável, não são todas as pessoas que possuem uma reserva dessas para uma emergência médica. Em alguns casos, pode ser necessário fazer um empréstimo bancário ou até mesmo vender algum bem para poder conseguir pagar essas despesas ou saldar esse compromisso ( caso não possua um Seguro Viagem).

Por isso, antes de contratar um seguro viagem, o agente deve avaliar os riscos que o seu cliente estará exposto.

Fatores como idade e condição física do passageiro, tempo de permanência longe de casa, destino e roteiro turístico precisam ser levados em consideração.

Por poucos dólares de diferença por dia, o limite de cobertura pode ser facilmente aumentado em cinco ou seis vezes, o que geralmente garante tranquilidade !

Agnaldo Abrahão
CEO | Ita Brasil