Como foi encontrar viajantes 60+ em aventuras pelo mundo
Por Heitor e Silvia Reali, do site Viramundo e Mundovirado
Ter inquietude, entusiasmo, capacidade de se encantar e de se surpreender, mesmo com alguns, ou vários circuitos queimados, isso é ser jovem
A incessante busca por aventura não tem limite de idade. Silvia e eu pudemos comprovar isso em viagens por lugares extremos do planeta. Esta constatação é assinada por agentes de viagens: “40% dos nossos pacotes são vendidos para pessoas com mais de 60 anos. Elas procuram novas experiências, o aprendizado de um idioma, um intercâmbio ou um curso, mas que inclua práticas esportivas e sem esquecer as baladas”.
Quer ver onde encontramos alguns desses ‘velhos’ aventureiros?
Baia de Balleneros, Isla Decepción. Peter Derek, inglês, 68, portador de deficiência motora nas pernas, participou de todas as atividades nesse itinerário antártico, inclusive banho em águas aquecidas pelo vulcão.
O casal Peter Christmamn,70, e Charlottte, 69, deixou a Suíça para fazer dois trekkings na Argentina: um no Parque Nacional de Talampaya, em La Rioja, e o outro na geleira de Perito Moreno.
O francês Lafitte, planejou comemorar seus 90 anos em um safári fotográfico no Delta do Okavango, em Botsuana, África. Só não curtiu ter que assinar um termo de responsabilidade, pois os safáris mais radicais exigem o limite máximo de 70 anos.
A bordo de um trem na Suíça encontramos os amigos italianos Giuseppe, Dino, Carlo, Eva e Nina, com suas roupas e mochilas coloridas. Animadíssimos eles desceram na estação de Kleine Scheidegg, a 2.500 metros de altura para percorrer as trilhas que contornam a Montanha de Jungfrau.