De volta aos lucros, Jet Airways comemora o melhor resultado da história em 2016

jet-airways-a380

Ao todo, o lucro líquido da Jet Airways em 2016 chegou a US$ 185 milhões.

Mais uma companhia aérea teve o prazer de comemorar o melhor resultado anual de sua história, agora em 2016. Desta vez foi a indiana Jet Airways Group, que anunciou nesta semana o quarto trimestre consecutivo de ganhos, dentro do ano fiscal finalizado no último dia 31 de março, alcançando assim o retorno para a lucratividade mais cedo do que a meta estabelecida. Ao todo, o lucro líquido da Jet Airways em 2016 chegou a US$ 185 milhões.

O desempenho financeiro consistentemente forte permitiu que a Jet Airways reduzisse a sua dívida em US$ 256 milhões durante ao ano fiscal de 2016. O custo por assento-quilômetro oferecido (CASK, sigla em inglês), excluindo combustível, caiu 3,2% para 4,96 centavos de dólar no ano fiscal de 2016, indicando claramente o sucesso da Jet Airways na eficiência operacional. Para o 4º trimestre do ano fiscal de 2016, por exemplo, a empresa registrou um lucro líquido de US$ 63 milhões, comparado a um prejuízo de US$ 291 milhões no mesmo período de 2015.

A receita teve um aumento total de 5,9% e chegou aos US$ 3,38 bilhões no ano fiscal de 2016, muito por conta da receitas provenientes dos passageiros. A capacidade da companhia, medido em ASK, teve um crescimento de 11,9%, enquanto o número de passageiros transportados aumentou 14,8% para os 25,8 milhões, bem acima dos 22,5 milhões de pessoas que embarcaram nas aeronaves da Jet Airways e 2015.

“A Jet Airways foi revitalizada como negócio nos últimos dois anos. Nossos esforços focados resultaram em uma melhoria significativa no desempenho operacional, gerando uma lucratividade recorde”, disse Naresh Goyal, chairman da Jet Airways. “A indústria da aviação indiana está em fase de crescimento e o nosso compromisso é conectar a Índia com o mundo e contribuir para o histórico crescimento econômico de todo o país”, completou.

A melhora no desempenho foi alcançada em grande parte devido à combinação de maior utilização da frota e otimização de rede, o que permitiu uma melhor integração entre as operações nacionais e internacionais. Além disso, a implementação de uma estratégia de serviço completa em toda a operação doméstica, apoiada pela abordagem “Guest First”, juntamente com um foco maior sobre o tráfego Premium, contribuíram positivamente.