Dezembro Laranja
Reconstrução de pele por enxerto é a técnica mais utilizada para pacientes lesionados com Câncer de Pele
O câncer de pele corresponde a 25% dos cânceres da população mundial. A neoplasia é definida pelo crescimento anormal e descontrolado de qualquer tipo de célula que compõe a derme, logo, podem existir diversos tipos desta doença.
Tamanho e profundidade são fatores importantes para determinar o tratamento do câncer. Em casos pequenos e pouco agressivos, cremes específicos podem ser suficientes para eliminar a lesão. Já os tumores maiores são retirados cirurgicamente e, depois, a área deve ser reconstruída pelo cirurgião.
Muitos cirurgiões plásticos costumam realizar todas as etapas de extração deste câncer, principalmente a reconstrução da pele por meio de enxertos. “O enxerto de pele é muito utilizado em pacientes que sofreram graves lesões cutâneas como queimaduras. O procedimento consiste na retirada de um pedaço de pele de uma área doadora do próprio paciente, que é transferida para a área lesionada”, comenta o Dr. Marco Cassol.
“Nos casos de câncer, os retalhos cutâneos devem ser a primeira opção de reconstrução a ser considerada pelo médico, pois conserva toda a irrigação sanguínea da pele”, acrescenta.
A maioria dos cânceres cutâneos está ligada à exposição solar. Dr. Cassol alerta para os cuidados básicos para se evitar o mal: “Ao sair ao ar livre procure ficar na sombra, principalmente entre às 10h e 16h (no horário de verão até às 17h). O uso do protetor solar é indispensável em qualquer estação do ano, com fator de proteção solar (FPS) 30 ou mais”, adverte o médico.