Faltam sete dias: confira como acompanhar as Paralimpíadas
Tom é o mascote dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 (Foto: Rio 2016/Alexandre Loureiro)
Falta uma semana para a abertura dos Jogos Paralímpicos, e os interessados em participar do evento ainda têm à disposição cerca de 1,5 milhão de entradas – foram vendidos um milhão até segunda-feira (29). Uma boa pedida para participar, é aproveitar os pacotes promocionais fruto de uma parceria inédita entre Rio Convention Visitors Bureau, ABIH-RJ, Rio2016, Riotur e Braztoa. Eles incluem passagens aéreas, hospedagem e ingressos a partir de 10 parcelas de R$ 75.
Além de curtir os jogos, quem estiver no Rio de Janeiro poderá visitar algumas casas temáticas. Sucesso durante as Olimpíadas, as casas que seguirão abertas são: Itália, Colômbia, Pyeong Chang, Grã-Bretanha, Alemanha, Japão e México. Sem contar a casa de hospitalidade da Suíça, que se tornou líder de público durante a Olimpíada Rio 2016, chegando a receber 160 mil visitantes de 1º a 20 de agosto.
Três apresentações de uma escola de samba formada por pessoas com deficiência, duas performances de um grupo de teatro britânico e uma mostra com cadeiras de rodas decoradas são algumas das atrações do Boulevard Olímpico do Porto Maravilha em setembro.
Além de uma batucada com Pretinho da Serrinha, a festa ao ar livre no espaço entre os armazéns do porto e a Praça XV, na região portuária da cidade, vai receber o espetáculo The Garden, da companhia de teatro Graeae. A peça é inspirada na obra do poeta William Blake e vai abordar o mito do Jardim do Éden com a ajuda de atores com deficiência. Já a exposição Wheelchairs Parade reunirá dez cadeiras de rodas customizadas por personalidades e artistas plásticos ao longo do Boulevard.
No palco Encontros, localizado na Praça Mauá, estão previstas apresentações de Jonas Sá, Julia Vargas, Maíra Freitas e outros nomes da nova geração. Atrações como passeio de balão, bungee jump e a Casa Brasil também funcionarão em setembro. Além do espaço no Centro, outro Boulevard Olímpico vai funcionar em Campo Grande, no ginásio Miécimo da Silva. Lá, vão tocar Belo, Projota e Valesca – entre outros. Ao todo, serão mais de 1.200 eventos culturais em toda a cidade.
Tocha paralímpica
Não é só os Jogos Olímpicos que contam com a passagem da tocha. Cinco cidades brasileiras contarão com a passagem da tocha paralímpica. Entre quinta (1o) e segunda (5), ela será acesa nas cidades de Brasília (DF), Belém (PA), Natal (RN), São Paulo (SP) e Joinville (SC), que representam as cinco regiões do país.
Na sexta (6), o revezamento chega ao Rio de Janeiro e as cinco chamas regionais, mais a que será acesa em Stoke Mandeville (cidade inglesa onde nasceu o movimento Paralímpico) no dia 2, se unirão no Museu da Amanhã, no centro da cidade, para formar o fogo que iluminará o Maracanã na cerimônia de abertura dos Jogos. Durante o evento, ela ficará acesa na Candelária, também no centro.
Os usuários que postarem uma mensagem com a hashtag #ChamaParalímpica no Twitter integrarão um mapa de calor, gerado de acordo com o volume de postagens por região. As tochas de cada cidade serão acesas a partir da energia enviada pelas mensagens. O mapa estará disponível no site rio2016.com.
Ocupação hoteleira
Mesmo com toda campanha para motivar o público a acompanhar os Jogos Paralímpicos, foi a baixa procura hoteleira para os dias de evento. Diferentemente das Olimpíadas, quando os hotéis trabalharam quase lotados por três semanas seguidas com ocupações acima de 90%, as reservas para as Paralimpíadas ainda estão tímidas. Pesquisa da ABIH-RJ aponta que a ocupação média nos hotéis ainda está abaixo dos 50% (49,30%). O número é menor que a média de um mês setembro regular, que costuma registrar em torno de 65%.Mesmo na Barra da Tijuca, que está entre os bairros mais procurados, as reservas não passam de 70% (67,61%). Ipanema e Leblon registram 55,70%. Copacabana e Leme estão com 47,35%. O Flamengo tem 41,11% de quartos bloqueados até o momento.
