Luiz Chimanovitch, de Israel: “o país é seguro. Temos que derrubar esse estigma”

por Paulo Atzingen

Gramado (RS) – Na primeira manhã de trabalhos na IX Convenção Schultz, que ocorre em Gramado de 1 a 5 de março, o diretor de marketing do Ministério do Turismo governo de Israel no Brasil, Luiz Fernando Chimanovicth apresentou, a uma sala repleta de agentes de viagens, as principais características do país, mas deu enfoque a duas questões importantes:  a segurança no país e a fundamental necessidade de que o agente saiba diferenciar católicos de evangélicos ao vender seus pacotes para Israel. O alerta que Luiz fez aos agentes de viagens é que ao apresentar para clientes evangélicos os roteiros de Israel evitar mostrar imagens de igrejas e santos, mas lugares físicos, montanhas, vales, rios e espaços geográficos. “Os católicos fazem peregrinações e os evangélicos  caravanas. “Ter cuidado de não sugerir a visita a um mesquita a um cristão”, alerta.

Leia os depoimentos, exclusivos, na íntegra:

Segurança e com governo democrático e não falido

“Primeiramente Israel é um país moderno, um país seguro, um país que tem suas fronteiras seguras, ao contrário de outras fronteiras como a Síria e o Iraque com as ameaças terroristas conhecidas. Temos um governo democrático e estruturado, não falido como os nossos vizinhos. Não existe esse risco de assaltos, roubos, sequestros, diferente da própria realidade nossa aqui no Brasil. Os turistas podem viajar para lá com a certeza de que riscos não existem”.

Católicos x Evangélicos

“Existem dois mercados diferentes dentro do universo cristão, que é o produto católico e o produto,  é importante que os agentes saibam diferenciar isso. Os católicos são muito focados na estrutura física do país, e querem visitar igrejas, locais relacionados à vida dos santos e de Jesus. Os evangélicos ao contrário, são muito interessados em acidentes geográficos, montanhas vales e totalmente focados na vida de Jesus.  

 “É primordial que o agente venda seu produto com essa segurança. Já que quem leva a ideia ao grupo é inicialmente o padre ou o pastor, a liderança. O turismo cristão na maioria da vezes é iniciado pelo líder. Se o agente não sabe a linguagem do cliente ele pode perder o cliente ou começar de maneira errada”.

Números de brasileiros

Israel, segundo Luiz, teve um crescimento exponencial nos últimos 8 anos:  “Em 2006 tivemos 15 mil brasileiros em Israel.  Em 2013 chegamos a 60 mil e em 2014 fechamos com 52 mil turistas brasileiros em solo israelense.

* O jornalista Paulo Atzingen viajou para Gramado/Canela a convite da Schultz Operadora