Rio Grande do Norte: litoral que se exibe para todos
Galos/Galinhos
Eduardo Vessoni
Dizem que é nesse destino da costa norte do estado que o mar encontra o sertão e onde o sertão vira mar.
Isolados em uma península estreita, entre as águas mansas do rio Aratuá e o mar, Galos e Galinhos são destinos da região oeste potiguar que abrigam uma geografia exagerada que conseguiu reunir em um mesmo endereço a típica vegetação da caatinga, dunas móveis, falésias, mangue, imensas salinas e extensas faixas isoladas de areia (ou em outras palavras, praias desertas só para você).
O destino não tem acesso para carros (exceto os 4×4), que devem ficar estacionados em um estacionamento em Pratagil, de onde saem as embarcações de madeira que levam os visitantes até a península.
Basta desembarcar naquela península, a quase 170 km de Natal, para um vilarejo rústico de pescadores se exibir bem diante dos olhos.
Eduardo Vessoni
E já estamos sabendo que a única pousada em Galos, vilarejo pé-na-areia com apenas 400 habitantes, ainda tem lugar para passar o Réveillon, em um dos seus únicos 10 quartos, de onde se vê sobe e desce sem pressa do rio Aratuá, em um movimento de maré preguiçosa que arrasta barquinhos de madeira pra longe e os traz de volta, no final do dia.