Saiba como os mexicanos festejam o Dia dos Mortos
No México, o Dia dos Mortos (Día de Muertos), em 2 de novembro, é motivo de festa. Lá a data é celebrada com música, fantasias, apresentações teatrais, caveiras, balões e fogos de artifício. A festividade mexicana é até declarada Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
Os viajantes do Dubbi, plataforma colaborativa de dicas de viagens, já estiveram por lá nessa data e dão dicas do que fazer.
Fotos: Heitor Correa/Divulgação/Dubbi
Huaquechula
Nesse pequeno povoado indígena, situado próximo ao vulcão Popocatépetl, acontece uma das festas mais tradicionais, nos dias 1º e 2 de novembro. Apesar de a data coincidir com o nosso Dia de Finados, no México a comemoração do Dia de Muertos é uma tradição que remonta à época pré-hispânica.
Os altares, todos brancos, construídos especialmente para ocasião, são enormes e dedicados às pessoas que morreram nos meses anteriores à comemoração. “A celebração tem comidas, oferendas e até fogos de artifício”, diz o viajante Nicolas Leite, de São Paulo.
Em Huaquechula também vale uma visita a monumentos do povo asteca (o local servia como guarnição da civilização) e ao convento franciscano do século 16, que forma parte de um equinócio solar.
Oaxaca
Nada de clima de velório. O que mais se vê em Oaxaca, cidade a seis horas de carro da Cidade do México (que também dá para ir de avião, pela Aeroméxico), são festas e cores. Na cidade é possível fazer tours que levam às principais festas, que acontecem nos cemitérios. No tour do albergue Cielo Rojo, por exemplo, o viajante ganha até um kit com pão, chocolate, vela e flores, para dar para os mortos.
No caminho para os cemitérios (Panteón San Miguel é o principal deles), tem engarrafamento, porque é praticamente toda a cidade se dirigindo até lá. Algumas ruas ficam parcialmente fechadas, com bandas tocando pelo caminho. O auge do evento acontece na praça Zocalo, rua Alcala e imediações.
Aproveite a estadia em Oaxaca para conhecer Xoxocotlán, vilarejo vizinho, que abriga uma celebração bastante parecida.
Janitzio
Essa ilha é considerada uma das paradas obrigatórias para quem quer conhecer essa tradição.
Os moradores costumam soltar até pequenos barcos decorados em homenagem aos mortos. Assim como nas cidades anteriores, os altares são feitos nas igrejas e os túmulos são decorados. Não é raro ver cervejas, tequilas, refrigerantes, comidas…
O cemitério está localizado na parte alta da ilha, que costuma fazer bastante frio nessa época do ano. Portanto, vá bem agasalhado caso queira ficar em vigília junto com os mexicanos. O número de turistas é grande em Janitzio, portanto é relativamente fácil para encontrar viajantes na mesma situação que você e fazer amizades.
Coyoacán
A cidade também fica toda decorada, com pessoas fantasiadas na rua. Mas o diferencial de Coyoacán é o cemitério Mausoleos del Ángel, indica o viajante Heitor Côrrea, do Rio de Janeiro, pois no local estão sepultados Ramón Valdés (Seu Madruga) e Angelines Fernández (Dona Clotilde), do seriado “Chaves”, dois dos mortos mais ilustres do México.
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