Síndrome de sereia é distúrbio raro e fatal na maioria dos casos

A sirenomelia, também conhecida como síndrome da sereia, é um raro distúrbio congênito, que causa uma anomalia na cintura pélvica e membros inferiores, que se apresentam unidos, conferindo ao seu portador a aparência de uma sereia.

Créditos: iSock/ yodiyim

Distúrbio causa subdesenvolvimento da pélvis e fusão das pernas

O caso mais recente aconteceu em Kolkata, leste da Índia, nesta quarta-feira, 6. O sexo do bebê não pôde ser identificado, devido ao subdesenvolvimento de sua pélvis e a fusão das pernas, como informa matéria do Daily Mail.

A condição afeta 1 em cada 100.000 nascidos vivos e costuma ser fatal, pois compromete também os rins e, comumente  os bebês nascem apenas com uma artéria e uma veia umbilical, dificultando a distribuição de sangue para a região pélvica e membros inferiores, uma vez que a artéria ilíaca é a responsável por esse fornecimento.

A mãe, Muskura Bibi, 23, deu à luz naturalmente no Hospital Chittaranjan Deva Sadan, mas , infelizmente a criança faleceu quatro horas após o parto.

“A falta de nutrição adequada e a circulação sanguínea imprópria podem criar esse tipo de anormalidade”, afirmou o especialista em pediatria do hospital, Sudip Saha. Segundo ele, a família é simples e não teve acesso aos exames necessários durante a gestação e nem a medicamentos.

Conforme o site Infoescola, “O normal é que o feto desenvolva duas artérias umbilicais, responsáveis por levaram o sangue do feto para a placenta, bem como uma veia umbilical, que retorna o sangue da placenta para o feto. Em decorrência dessa falta de nutrição dos membros inferiores, os mesmos não conseguem se desenvolver separadamente, os rins não se formam adequadamente, o intestino grosso apresenta cavidade cega na região abdominal (ausência de perfuração anal) e os órgãos genitais estão ausentes ou mal formados.”.

Também existem casos mais brandos, pode ocorrer apenas a fusão da pele dos membro inferiores, sem que ossos da região estejam ligados. Nos graves existe somente dois ossos em todo o membro, um fêmur e uma tíbia.

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HC tem linha telefônica para orientação sobre doenças raras

Um projeto do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) criou Uma plataforma de apoio e informação que se propõe a orientar e aconselhar pessoas acometidas por doenças raras e seus familiares, profissionais da saúde, estudantes, professores e o público em geral.

Batizada de ‘Linha Rara’, a iniciativa é o resultado de um convênio com as instituições ‘Raríssimas Portugal’, ‘Raríssimas Brasil’ e também do apoio integral do ‘Instituto Vidas Raras’.

O telefone para atendimento é o: 0800 006 7868 

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