Star Clippers busca parcerias para se consolidar no Brasil

Jean-Bruno Gillot, Caroline Putnoki, da Cap-Amazon Representações, com Teri Haas, da Star Clippers Americas

A empresa de cruzeiros de luxo, Star Clippers, reafirmou o desejo de se consolidar no mercado brasileiro por meio da representante no país, Cap Amazon, promovendo os roteiros exóticos dos veleiros em todo o território nacional. A companhia busca parcerias com grandes operadoras, que irão comercializar as rotas para o Caribe, Ásia e Europa, investindo na imagem da experiência de visitar destinos pouco conhecidos a bordo de uma réplica de um navio do século XX.

A Star Clippers conta hoje com três navios veleiros, entre eles o maior navio à velas em circulação no mundo, o Royal Clipper, com capacidade para 227 hóspedes, além do Star Clipper e do Star Flyer, idênticos na confecção, que podem atender a 170 passageiros. Pelo fato de serem movidos naturalmente por ventos, o diferencial dos veleiros é poder atracar em pequenas praias ao longo da encosta dos destinos visitados, apostando nas experiência dos locais exóticos e pouco visitados.

MERCADO A SER EXPLORADO

Segundo a Star Clippers, os três maiores mercados consumidores dos roteiros são os viajantes da América do Norte, da Alemanha e dos países do Reino Unido. A porcentagem de viajantes de toda a América do Sul que realizam cruzeiros com a empresa não passa de um dígito, o que incentivou o enfoque no mercado sul-americano, especialmente no Brasil, que no ano passado, obteve um aumento de 25% de demanda em viagens de luxo.

O sócio-diretor da Cap Amazon, Jean-Bruno Gillot, ressaltou que apesar das poucas ações realizadas até setembro do ano passado, quando a empresa assumiu a representação da marca no Brasil, elas estão surtindo efeito. “Já temos pedidos e confirmações de reservas entre novembro e dezembro”, comentou.

LAZER E INCENTIVO

Jean também reafirmou o enfoque da Star Clippers nas viagens de lazer e de incentivo, inclusive comentando sobre uma promoção para os agentes de viagens. “Pensamos em lançar um incentivo exclusivo para os agentes da América do Sul, que já foi realizado no ano passado na América do Norte, que seria um incentivo para oferecer cruzeiros com o mínimo de passageiros vendidos”, destacou o diretor, que disse ainda esperar que a promoção seja lançada em abril deste ano.

SEM CRISE

A vice-presidente de vendas da Star Clippers, Terri Hass, disse que o atual momento econômico do Brasil não assusta a empresa que busca se firmar em toda a América Latina. “Acontece a todo o momento é tudo uma fase cíclica. Queremos dar uma opção aos viajantes que eles não sabiam antes e uma oportunidade de escapar de qualquer pressão que elas lidam em suas vidas”, reiterou a executiva.

Apesar das ações de divulgação no Brasil, a empresa não conta com nenhum roteiro que passe por destinos na América do Sul, e segundo Terri, isso se deve aos poucos veleiros disponíveis. “É tudo uma questão de capacidade. Para atingirmos todas as regiões que queremos alcançar precisamos construir mais navios. A disponibilidade ainda é bem limitada”, concluiu.

NOVIDADES

A expectativa da empresa é de lançar, até o fim de 2018, um quarto navio ainda maior do que o Royal Clipper, que já está sendo construído na Croácia. O Star Flyer deve ter capacidade para 300 navegantes, e assumiria o posto de maior veleiro do mundo.

Fotos: Eric Ribeiro