Turismo de cruzeiros ganha estímulo em Santa Catarina; entenda

Eduardo Pinho Moreira, Vinicius Lummertz, Raimundo Colombo e Marco Ferraz. Crdito: James Tavares/Secom

Eduardo Pinho Moreira, Vinicius Lummertz, Raimundo Colombo e Marco Ferraz. Crédito: James Tavares/Secom

No início da semana, o governador Raimundo Colombo e o vice Eduardo Pinho Moreira receberam, em Florianópolis, o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, e o presidente da Clia Abremar, Marco Ferraz. Durante o encontro, os dirigentes discutiram ações para fomentar o turismo de cruzeiro em Santa Catarina.

Entre elas, está a inclusão de Porto Belo na rota dos cruzeiros internacionais, por meio da instalação de um posto da Receita Federal no píer da cidade. Outra aposta é a adaptação da Marina Tedesco, em Balneário Camboriú, para funcionar também como um ponto de recebimento de grandes navios de turismo.

Segundo as autoridades, a instalação do posto da Receita Federal em Porto Belo vai gerar impactos já nesta próxima temporada – já há seis escalas confirmadas. O alfandegamento do píer de Porto Belo, com a presença da Receita Federal, significa que todos os navios que chegam da Argentina e do Uruguai e não faziam parada na cidade, agora vão poder fazer a nacionalização da embarcação em Porto Belo. Em relação a Balneário Camboriú, avançam as adaptações da Marina Tedesco para receber os navios de cruzeiros.

Outras cidades
São Francisco do Sul trabalha no projeto de um novo píer para atracação e existe também um projeto que tramita em Brasília para concessão de uma área em Itajaí a ser voltada também para o setor. A proposta atual é que os governos federal e estadual dividam os custos dos trabalhos de batimetria (medição da profundidade) das baías Norte e Sul.

Números
Estudo realizado em parceria entre a Clia Abremar e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta um gasto médio de R$ 438 por turista de cruzeiro em cada escala. Ferraz conta que, em Búzios, no Rio de Janeiro, já houve situações com cem escalas por temporada, com média de três mil cruzeiristas em cada navio. Ou seja, são cerca de 300 mil turistas que descem na cidade e geram mais de R$ 120 milhões de impacto econômico. E o presidente da entidade acredita que os números podem se repetir em Santa Catarina.