Turismo em Montreal: o que fazer na cidade canadense

Enquanto Toronto, sede dos próximos Jogos Pan-Americanos e promessa de viagem para 2015, se mantém como a capital econômica do Canadá, Montreal desponta como o epicentro cultural do país. Devido à influência das colonizações francesa e inglesa, a vibrante metrópole desenvolveu um perfil único e culturalmente distinto.

Formada por uma ilha ligada a diversas ilhotas, no rio Saint Lawrence, a principal cidade da província de Quebec tem uma quantidade surpreendente de teatros, museus, galerias de arte, companhias de dança e espetáculos circenses, incluindo o aclamado Cirque du Soleil, que ganhou vida e tem base em Montreal.

O calendário turístico da ilha canadense tem programação voltada para todos os tipos de públicos. Ao longo do ano são mais de cem eventos nacionais e internacionais, com destaque para o Juste pour Rire, de comédia, o Grand Prix de Fórmula 1 e o Festival de Jazz, um dos maiores eventos desse estilo musical no mundo.

Com uma efervescente e variada vida noturna, Montreal é um dos destinos mais divertidos ao redor do globo. O burburinho dos montrealenses começa nos bares e pubs, e segue madrugada adentro em um dos muitos clubes da cidade. Para cair dentro do agito, dê um pulo na Crescent Street e Boulevard du Saint-Laurent, na área central, ou siga para Village Gai, o animado bairro da comunidade LGBT.

Outra vocação de Montreal é a devoção à boa mesa. Com a confluência de sabores internacionais e locais, é considerada uma das melhores cidades do mundo para comer bem. Na América do Norte, só perde para Nova York em número de restaurantes.

Ficou com vontade de conhecer Montreal, no Canadá? Veja o que vale a pena ver na cidade:

Centro Histórico – Com ruas de paralelepípedos e prédios dos séculos 18 e 19, a chamada Vieux-Montréal (Velha Montreal) guarda um rico patrimônio arquitetônico que abrange quatro séculos de história. Para conhecer a trajetória local, nada melhor que começar o roteiro pelo Pointe-à-Callière – o museu de arqueologia e história – e o interessante Museu Marguerite-Bourgeoys, que fica ao lado da capela mais antiga da cidade (conhecida como a “Igreja dos Marinheiros”).

No bairro, não deixe de visitar também a monumental Basílica de Notre-Dame, construída entre 1824 e 1829 no lugar de uma igreja menor. A fachada em estilo neogótico impressiona, mas a grande atração é seu interior, cravejado de vitrais, afrescos, entalhes em madeira e imagens sacras douradas. Na praça da Basílica (Place d’Armes) estão ainda outros edifícios de interesse, como o banco mais antigo e o primeiro arranha-céu da cidade, o New York Life Insurance Building. Ao lado, o Edifício Aldred é uma versão mais contida do Empire State Building, o famoso cartão-postal nova-iorquino.