Visto eletrônico deve gerar R$ 1,4 bilhão para economia brasileira
A partir do final de 2017, turistas provenientes dos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão terão mais facilidade e comodidade para viajar ao Brasil. Todo o processo de solicitação de vistos, pagamento de taxas, análise, concessão e emissão poderá ser feito pela internet, com a estimativa de que o processo completo dure apenas 48 horas.
Essa facilitação, prevista no Plano Brasil + Turismo, lançado na semana passada pelo Ministério do Turismo, trará um grande incremento ao setor, como também contribuirá para fortalecer a economia brasileira, explica o presidente da Embratur.
“Hoje o turismo representa cerca de 9% do PIB brasileiro. Números dos técnicos do WTTC indicam que, conforme vão diminuindo as restrições ao visto de entrada, os países podem apresentar um crescimento de 5% a 25% em arrecadação”, disse Vinicius Lummertz, presidente da Embratur.
A medida atinge primeiramente esses quatro países por serem estratégicos, quando se fala em número de emissores e gastos em viagens. A previsão é que com a facilitação implantada no final de 2017, serão injetados R$ 1,4 bilhão extras na economia brasileira em dois anos.
POLÍTICA DE VISTOS
O Brasil adota uma política de concessão de vistos com base no princípio da reciprocidade. Isso significa que pessoas dos EUA, Canadá, Austrália e Japão, países que exigem vistos de cidadãos brasileiros para entrada em seus territórios, também necessitam de visto para viajar ao Brasil. O visto eletrônico tem como objetivo facilitar a entrada desses turistas em terras brasileiras. Posteriormente, o visto eletrônica deverá se estender para Arábia Saudita, Qatar, Índia e China.
Atualmente, o Brasil possui entendimentos bilaterais sobre isenção de vistos com cerca de 90 países.